quarta-feira, 10 de julho de 2013

A Árvore de Anita e o Jardim Calheiros da Graça

Lembra leitor, daquela matéria publicada aqui no dia 27 de junho último, versando sobre a Árvore de Anita e situação de outras árvores do Jardim Calheiros da Graça?
Relembre, basta clicar:

Há também outra matéria, esta feita em 03 de dezembro de 2011. Veja:


Pois a presidente da Fundação Lagunense do Meio Ambiente, Amenar Oliveira entrou em contato comigo dizendo que a “situação é realmente séria”.
Sobre o problema, a presidente diz que já enviou ofício ao Iphan solicitando o inventário arbóreo do Jardim e autorização para efetuar um trabalho de limpeza, desinfecção e revitalização da Praça e que já recebeu essa autorização.

Agora a Fundação Lagunense do Meio Ambiente da prefeitura da Laguna está elaborando o projeto, mas devido à urgência do caso, providências serão tomadas quanto à Árvore de Anita. “Não sei se ela ainda tem recuperação, mas vamos ver o que é possível fazer”, afirmou Amenar de Oliveira.

Foi sugerida pela presidente, a possibilidade de um mutirão reunindo moradores e comerciantes do entorno e imediações da Praça para participarem da limpeza e revitalização das árvores do Jardim, juntamente com funcionários da FLAMA e orientados por um biólogo.
“Pois embora a princípio não pareça, trata-se de um trabalho demorado e muito cuidadoso”, explicou Amenar de Oliveira.
 
Jardim Calheiros da Graça em cartão-postal da década de 60.
Vejamos. O problema do Jardim é antigo e a situação da chamada “Árvore de Anita” mais ainda, conforme fiz constar na matéria do Blog.
Clamo as autoridades desde muito tempo e nunca encontrei eco. Que ótimo que agora providências estão sendo tomadas nesta administração de Everaldo dos Santos em quem 16.669 eleitores lagunenses depositaram suas esperanças.

Quanto à sugestão de que os próprios moradores e comerciantes do entorno e imediações da Praça participem de um mutirão de limpeza acho complicado.
E explico: primeiro porque quase não há mais moradores no entorno e/ou são idosos; é um serviço complexo e demorado, como mencionado; segundo que é um serviço que oferece riscos, é perigoso porque demanda subir em árvores, podar galhos...
Bem diferente de recolher lixo nas pedras dos Molhes, por exemplo, que pode ser feito por escolares e por membros de clubes de serviços.

Penso que o melhor seria a participação de soldados da Polícia Ambiental, bombeiros e operários de frente de trabalho da prefeitura, com a utilização de caminhão munk com os chamados cestos (muito utilizado pela Celesc) e escadas que alcancem grandes alturas, pois serão necessários esses veículos e ferramentas para limpar as palmeiras imperiais e árvores de maior altura, que são maioria, com acompanhamento de técnicos.

Há ainda a possibilidade de contratação de empresa com funcionários para realização do serviço, desde que acompanhados por técnicos da área. Seria mais rápido, seguro e eficiente.
Penso que esta sim seria a melhor solução.

Muitas árvores estão completamente secas, oferecendo inclusive perigo aos transeuntes, crianças e idosos em sua maioria. Renovo minha sugestão de um contato através da Flama/prefeitura com o Museu Imperial, em Petrópolis, para obtenção de mudas de árvores para plantio no local.

Na matéria publicada anteriormente neste Blog esqueci-me de citar, mas penso que pequenas placas (tabuletas) com os nomes científicos das árvores e como são conhecidas popularmente, também seriam de grande valia, principalmente aos escolares, a exemplo do que é feito no Jardim Oliveira Belo, na Praça XV de Novembro, em Florianópolis.

Agradeço a atenção e preocupação da Presidente da Fundação Lagunense do Meio Ambiente Amenar de Oliveira e torço pelos trabalhos, em nome da Laguna e estarei à disposição para divulgar o que está sendo feito.




2 comentários:

  1. Se me permites Valmir, vou sugestionar, que bom que a Amenar tenha tomado ciência da problemática envolvendo o nosso jardim, melhor seria ela não pedir apoio dos populares, deveria era pedir ao alcaide que intime os comissionados a participarem da limpeza e rearborização da praça, tempo não deve faltar para os nobres funcionários avulsos da prefeitura pois não?

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  2. Foi uma pena mesmo o que aconteceu com a árvore; você me explicou aquele dia que a gente se encontrou -(já fazia um bom tempo que não conversávamos)- ao lado da árvore totalmente seca, quantos alertas foram dados e mesmo assim não adiantou...

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