sábado, 31 de maio de 2014

Níver

Com um suculento almoço em sua residência em Tubarão, Renê Vargas aniversariou seus 62 anos, ao lado de familiares e amigos.
Convidados, lá estivemos para cantar os parabéns a você e passar uma tarde agradável, com muitas histórias e risadas.
A carne de panela e o salpicão estavam saborosos, preparados a quatro mãos pelas mestres-cucas Maria Alice de Oliveira Brígido (Mariquinha) e sua amiga Siníca.
Daqui deste espaço mandamos um forte abraço, felicidades e muitos anos de vida, ao Renê e sua esposa Terezinha Brígido Vargas.


P S: Ainda retornei pra Laguna, com a “feira” da semana, uma cesta de horti-fruti: laranja-crava e laranja-açúcar, chuchu, limão, banana-figo, ovos, mel..., tudo do quintal, colhido fresquinho, na hora. 

Terezinha e Renê, sempre amigos e simpáticos.
Renê com os presentes.
Nádia e o botafoguense Renato Vargas, garantia de boas risadas.
Siníca e Maria Alice (Mariquinha) deram um show na cozinha.
Pelo tamanho da panela de pressão, à direita na foto, vocês podem imaginar a fartura.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Coisas da vida. E da idade

Aguardando para atravessar a rua, observo um sujeito caminhando apressado pela calçada da rua Raulino Horn. 
Um conhecido lhe chama alto pelo nome.
Ele então responde que estava com pressa e não podia parar para conversar.
O primeiro insiste, já meio de longe:
- Mas a onde tu vais assim com tanta pressa?
O sujeito sem parar de caminhar, pergunta:
- Pra onde tu achas que corre um velho?
E sem esperar ele mesmo responde, já ofegante, fazendo uma careta de dor:
- Estou correndo pra farmácia, lógico.

***
Outra historinha que já contei aqui, mas sempre vale repeti-la:

Suspirando e gemendo

Venho pelo calçadão da rua XV de novembro (se é que aquilo pode se chamar de calçadão). À minha frente, a alguns passos, dª Zulma Sant’Anna, vocês todos conhecem, uma das batalhadoras da Casa da Sopa e do Centro Espírita Fé, Amor e Caridade, não tem?
De repente, com um grande suspiro, dª Zulma senta-se rapidamente numa das cadeiras de plástico ali existente na parte externa de uma lanchonete.
Preocupado, pensando que ela podia estar sentindo algo, logo perguntei:
- Algum problema dª Zulma, posso ajudar?
Ela rapidamente, com um sorriso estampado responde:

- Nada não meu filho, obrigada, está tudo bem. É que velho não pode ver uma cadeira vazia que vai logo sentando, gemendo e suspirando.

Pronto restabelecimento

Em Florianópolis, recuperando-se de uma delicada cirurgia, nossa amiga e estimada leitora, Glorinha Roberge.
Nosso abraço a dª Glorinha, sempre incansável em muitas causas sociais, e forte e guerreira enfrentando as adversidades da vida, que inevitavelmente sempre surgem nas trajetórias de todos nós. 
Desejos de muita saúde para prosseguir a caminhada.

Dª Glorinha é progenitora do Marinho , funcionário do Besc/Banco do Brasil, meu colega de bancos escolares aqui no CEAL e viúva do saudoso e carinhosamente chamado Zeca Frango, funcionário do B. do Brasil.

É ou não é???


Registro de falecimento+

Com pesar, registro o falecimento no início desta semana, em Gravataí-RS, de Eriovisto (Victor) Iparraguirre.
Victor era meu tio (casado com minha tia Loreni) e há anos vinha passando por problemas em sua saúde.
Gostava de um bom papo e de uma pescaria.
O tempo, a distância e a vida nos afastou de uma convivência mais de perto, mas pra mim ficou registrado seu jeito bonachão, bom papo e que adorava uma pescaria, sempre às voltas com seus petrechos de pesca. Tinha como reduto sua casa de Praia em Xangri-lá, a 130 quilômetros de Porto Alegre, onde o encontrei e conversamos bastante, há certo tempo.

Sentimentos aos familiares e amigos.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Grupo de escritores lagunenses lança nova coletânea

Capa de Fátima Barreto Michels
Amanhã, 29, quinta-feira, o grupo de escritores República dos Autores irá lançar a coletânea Tão Longe, tão perto IV, às 20h30m, no Dek 901, no Mar Grosso.
José Genário Machado é escritor e poeta, lagunense, coordenador do grupo República dos Autores e membro do grupo Carrossel das Letras, é o organizador da coletânea autoral.  
Um veículo de divulgação do grupo é o site www.republicadosautores.com.br
Foi criado para que autores e leitores se encontrem, tendo neste convívio a oportunidade de apreciar e mostrar literatura em seus variados gêneros. “A nossa intenção é que esses encontros sejam proveitosos e promovam cada vez mais a aproximação daqueles que fazem da literatura um prazer”, diz uma das autoras, Fátima Barreto Michels.

São 28 autores, textos e imagens em preto e branco. As fotos que retratam elementos da cultura local e também paisagísticos. 
Então, os leitores deste Blog estão convidados à comparecer nesta quinta-feira, 29, às 20h30m, no Dek 901, no Mar Grosso.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Boto encontrado morto na Laguna

Um boto foi encontrado morto na Laguna, na região de Campos Verdes.
O animal já foi recolhido pela Polícia Ambiental e encaminhado ao laboratório da Udesc para análises.
Há alguns dias outro animal, uma doninha, também foi encontrada morta nos Molhes da Barra.
Reportagem está na edição de hoje do Diário do Sul:
Basta clicar em:

Quem será o sortudo?

Um apostador da Laguna acertou os 15 números da Lotofácil, em sorteio realizado no último dia 23. O sortudo vai receber R$ 700.543,51.
A curiosidade é grande na cidade para saber de quem se trata. Nomes são apontados, mas não se sabe ainda oficialmente o ganhador.
Outras seis apostas também vão receber o prêmio e as apostas foram feitas nos municípios de Brasília, Anápolis, Rio de Janeiro, Belém e Duque de Caxias.

Os números sorteados foram: 01, 02, 03, 05, 07, 08, 11, 14, 15, 16, 19, 20, 21, 22 e 24.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Há muito tempo, um ensinamento

Há alguns anos, numa roda social em Florianópolis, o saudoso professor, desembargador Dr. Norberto Ulysséa Ungaretti, ao ser apresentado a uma pessoa de minhas relações - um parente - ao apertar sua mão, reclamou e ensinou imediatamente a esse parente – e eu fui testemunha - que a mão do interlocutor, do próximo, deve ser apertada com entusiasmo, calorosamente.

É um gesto - ministrou ele - que demonstra calor humano, sinceridade, fraternidade, amor. Não se deve estender a mão languidamente, morna, sem vontade, como muitos o fazem. Isso demonstra desinteresse, frieza, egoísmo e indiferença com o próximo.
Minutos depois, em meu ouvido, sempre muito verdadeiro e sincero, Ungaretti segredou que eu tomasse cuidado com a tal pessoa de minhas relações, porque ela demonstrava até na própria aparência e conversa, ser falsa, calculista, vingativa. E perigosa!
Obviamente - o leitor deve imaginar - não gostei da observação, até porque se tratava de um parente meu... Quem gosta de ouvir a verdade? Mesmo assim não demonstrei contrariedade.

Não acatei seus conselhos, tolo que sou. Deixei-me levar pelos sentimentos afetivos, pelo coração ingênuo, que quase sempre tudo estraga, porque sem o uso conjunto da razão.
Pois bem. Hoje, passadas muitas luas, com atos e fatos acontecidos na vida da gente, constato que o Dr. Norberto tinha inteira e sobeja razão naquele conselho e palavras inspiradas. Terá sido pelo mundo espiritual?
Sábio ele. Burro eu.

Aprendi a lição?

Comitiva de lagunenses na Capital

Ontem à tarde, quarta-feira, uma pequena comitiva de políticos lagunenses foi vista deixando o prédio da Assembleia Legislativa, em Florianópolis.
Nela constavam o vereador Kleber (Kek) Roberto Lopes da Rosa (PP), advogado Fábio Kfouri, engenheiro Antônio dos Santos, e Anderson Rocha, o popular Rochinha.
O que lá foram fazer? Perguntaram os curiosos.
Um deles, da comitiva, respondeu rapidamente que estavam em busca de recursos pra cidade.

Sei, sei.

O tempo é a melhor resposta


quarta-feira, 21 de maio de 2014

Não somente as praças, mas também os monumentos da Laguna estão abandonados

Há pouco, andei escrevendo aqui sobre praças abandonadas. A própria prefeita em exercício, Ivete Scopel, ao assumir semana passada disse que uma de suas primeiras providências seria uma geral nas praças da Laguna.
“São os locais em que os idosos, crianças e demais moradores gostam de passar o tempo. Precisamos trazer uma nova visão para nossas praças”, afirmou acertadamente a prefeita.
Pois bem, os trabalhos já começaram em alguns locais, como a Praça Paulinho Baeta, localizada no bairro Progresso e a Praça Polidoro Santiago, em frente ao Asilo Santa Isabel, no bairro Magalhães. Há mais a ser feito. Jardim Calheiros da Graça, Praça República Juliana...

Monumentos também estão às escuras e abandonados
Além das praças, os monumentos históricos da cidade precisam de uma revitalização, como limpeza, iluminação, recolocação de placas.
Querem exemplos?
Praça e Monumento Tordesilhas: Abandonado, sujo, quebrado em várias partes. Três postes de iluminação ruíram no governo passado e até hoje não foram repostos. Falta, ainda, uma placa em bronze, que foi furtada há muitos anos e se refere ao mapa mostrando a divisão de terras entre Portugal e Espanha;

Praça República Juliana e Estátua de Anita Garibaldi: O prédio do Museu foi revitalizado, mas sua iluminação externa, de piso, não foi. Assim como a estátua de nossa heroína, cujos holofotes estão apagados;

Busto de Garibaldi: O busto de Giuseppe Garibaldi, no Jardim Calheiros da Graça, Praça Vidal Ramos, precisa de uma iluminação, assim como as placas de bronze com os dizeres e informações históricas, que foram furtadas;

Estátua de Domingos de Brito Peixoto: Limpeza e iluminação direta no fundador de Santo Antônio dos Anjos da Laguna. É o mínimo;

Monumento ao Trabalhador: Uma limpeza há muito é reclamada, mas nada é feito, nem na época em que o partido dos trabalhadores foi governo por oito anos. Assim como iluminação (Há lâmpadas queimadas) e plantio de flores;

Obelisco da República Juliana: O obelisco em homenagem à República Juliana, inaugurado em 1939, em seu centenário, antes situado na chamada Praça da Bandeira e hoje no início da rua Almirante Lamego, no bairro Campo de Fora, precisa do retorno de placas (que foram furtadas) e de uma revitalização, inclusive com informações sobre o que o Obelisco representa. Uma placa com os nomes dos Voluntários da Pátria também sumiu há tempos e nunca foi reposta;

Praça do Expedicionário: A pequena praça situada entre a rua Calheiros da Graça e avenida Colombo Machado Salles, na Paixão, é uma calamidade. Mato e sujeira somam-se à escuridão reinante. Além disso, ali está situado o busto de um herói lagunense (brasileiro) – e foi herói mesmo, morto em batalha na IIº Guerra Mundial – Clito Araújo, que merece mais respeito de todos nós, bem por isso uma iluminação e cuidados mais condizentes, como um banho de óleo no bronze, iluminação forte e direcional;

Nossa Senhora da Glória: A imagem da Santa recebeu uma iluminação rósea em outubro do ano passado, por conta do chamado “outubro rosa” (lembram?) e a fraca iluminação ficou lá até hoje. Sem falar no próprio Morro, abandonado, e um dos pontos turísticos mais espetaculares da Laguna e inaproveitado, onde o visitante pode ter uma vista em 360º de toda a nossa cidade, incluindo a parte histórica, Farol de Santa Marta, Molhes e praias. Entra e sai governo e aquilo tudo lá fica somente nas promessas;

Sem falar nas Docas que estão às escuras e é um dos pontos a ser muito mais valorizados, com seu belo visual e onde visitantes ficam encantados.
Mas não vou mais me alongar. Esses são alguns locais, monumentos, bustos, estátuas, praças, etc. que precisam de uma “oxigenação” completa e imagino que muitos de nós estamos vendo e percebendo essa realidade. Ou não? Ou nossos governantes e autoridades, tão preocupados em fazer política, não enxergam as necessidades, o feio, o desleixo?
Sinceramente, como prefeito, vice, vereador, secretário, presidente de fundação, eu teria vergonha de acompanhar e mostrar esses locais aos visitantes, principalmente a outras autoridades, nas mais diversas áreas, do estado, do país e do exterior que regularmente visitam Laguna e fazem um tour por esses pontos.

Eis algumas providências baratas – perto dos milhões que chegam à cidade, para algumas obras – que recuperariam a auto-estima do lagunense, tão prometida em campanhas eleitorais.

Um ano com livros no chão

Mês passado, abril, completou um ano que a Biblioteca Pública Romeu Ulysséa retornou ao prédio e instalações da rua Voluntário Fermiano (Rua do fogo, antigo Ginásio Lagunense), que passou por reformas e revitalização.
Mês passado, abril, completou um ano que milhares de livros continuam no chão, em caixas de papelão, sem estantes, inacessíveis a estudantes, pesquisadores e leitores.
Mês passado, abril, completou um ano que o setor de informática da Biblioteca está desativado, sem internet, com computadores somente enfeitando algumas mesas.

Até quando?

P S 1: Romeu Ulysséa, de tradicional família lagunense, foi emérito professor do Ginásio Lagunense, estabelecimento de ensino que marcou época. Intelectual, recusou convite para lecionar no famoso Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Amava Laguna.

P S 2: Sabe-se que uma verba de cerca de 80 mil reais para o mobiliário da Biblioteca foi perdida, por decorrência de prazo. Até hoje não se sabe quem deixou a data passar e se teria sido responsabilizado pelo fato. Foi neste governo ou no anterior?

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Figueira da Praça XV, em Florianópolis passa por limpeza. Enquanto isso a figueira Árvore de Anita da Laguna está morrendo

Uma limpeza minuciosa está sendo feita na centenária figueira de Florianópolis, situada no Jardim Oliveira Belo, na Praça XV de Novembro.
A árvore terá poda, eliminação de parasitas, além de instalação de novas escoras para seus centenários galhos.
Os estudos que demonstram a necessidade do trabalho, foram feitos por Luiz Pazini Figueiredo, biólogo e mestre em engenharia ambiental da Fundação do Meio Ambiente (Floram) da Capital.
O trabalho inclui a raspagem de plantas epífitas (que moram em cima de outras plantas), tratamento de lesões existentes, além da poda, já citada.
Seis técnicos acompanhados do biólogo e de um agroônomo credenciado, devem subir na árvore. Além das bromélias que serão retiradas (que não são parasitas mas sobrecarregam os galhos), existem cactos e o chamado cipó cabelo, um parasita que sugam a seiva da árvore, secando os ramos. Prazo dos trabalhos: 30 dias.

Pois é... enquanto isso a figueira Árvore de Anita da Laguna está morrendo sem maiores assistências, assim como várias outras árvores centenárias do nosso Jardim Calheiros da Graça, na Praça Vidal Ramos, as palmeiras imperiais entre elas.
Árvore de Anita perdendo seus galhos e folhas.
Há alguns meses  um trabalho (mutirão) começou a ser feito pela Fundação Lagunense do Meio Ambiente - Flama - com hino nacional cantado e tudo - pelo lado norte em algumas poucas vegetações - mas parou por aí. Foi em 23 de fevereiro deste ano. 
Passam-se os meses e o Jardim Calheiros da Graça continua na mesma situação, além de outras praças. Os canteiros da Praça República Juliana estão "pelados", além de bancos quebrados.

Ontem à tarde a prefeita em exercício da Laguna Ivete Scopel, em seu primeiro dia como titular, percorreu diversas praças da Laguna, vistoriando-as. Foi acompanhada do secretário de Obras Orlando Rodrigues.
Na ocasião disse: “Precisamos trazer cores para Laguna”.
Segundo a chefe do Poder Executivo, as praças precisam de novos ares.
“São os locais em que os idosos, crianças e demais moradores gostam de passar o tempo. Precisamos trazer uma nova visão para nossas praças”, afirmou.

Muito bem prefeita Ivete. Quem sabe nesses poucos quinze dias de mandato, a senhora, com seu olhar feminino e portanto sensível, determine uma geral no Jardim Calheiros da Graça – mais de doze luminárias do local estão queimadas, por exemplo, e as festividades em honra ao padroeiro estão chegando – religue o tradicional chafariz e plante muitas flores e gramas nos canteiros.
Garanto que já seria uma grande marca de seu governo nestes curtos dias. Faça a diferença.

P S: Para quem gosta de beber na fonte, a matéria sobre a limpeza e revitalização da Figueira da Praça XV, em Florianópolis, está aqui, basta clicar:
http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2014/05/figueira-centenaria-da-praca-xv-sera-interditada-para-remocao-de-parasitas-4496632.html

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Aniversário

Aniversariou ontem seus 83 anos de vida, a senhora Ranúzia Lopes Barreiros.
Comemorou na Pizzaria da Praia, junto aos familiares e amigos.

Lá estivemos para cantar os parabéns a você, rogando ao Pai muita saúde e felicidades a aniversariante, que representa muito pra mim e pra  Julita, e a todos que a conhecem e convivem.

Precaução política?

Sempre que há uma viagem internacional, uma licença de um prefeito, mesmo que por alguns dias, o que sempre se pergunta no meio político é se o substituto, o vice, assume com tinta na caneta.
Isso é, se assume com poder de decisão, de alterar algo, de nomear, se há tempo para isso, para fazer algo diferente.
Comumente a substituição é mera pró-forma, num cumprimento protocolar de atos já previamente programados.

Pelo sim pelo não, soube pelas internas que as férias da influente assessora Maria Inês Uliano marcada para esses dias, teriam sido adiadas.
Precaução e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, diz a voz popular, em sua sabedoria.

P S: A viagem e substituição têm também a ver com a reunião na pizzaria ontem à noite?  Constavam das conversas? Mera coincidência? 

Prefeito da Laguna vai à Europa. Vice Ivete Scopel assume por 15 dias

Observada por Everaldo dos Santos,
prefeita Ivete Scopel  assina o livro de posse.
Agora pela manhã, aconteceu transmissão de cargo à vice-prefeita da Laguna Ivete Scopel. Titular Everaldo dos Santos entra de licença por 15 dias para participar de uma missão internacional promovida pela Amosc e Amurel, na Europa, para tratar de assuntos ligados à energia eólica, resíduos sólidos e patrimônio histórico.

Até o momento o roteiro não foi divulgado, nem os nomes da comitiva que irão acompanhar Everaldo. Sabe-se que o prefeito de Pescaria Brava, Antônio Honorato, é parte integrante da viagem.

P S: O mandato de quinze dias da prefeita Ivete Scopel pode ser estendido por mais trinta dias, se o prefeito Everaldo dos Santos, no retorno da viagem, gozar suas férias.

Mezzo a mezzo

Ontem à noite numa mesa da Pizzaria da Praia, no Balneário Mar Grosso, estavam reunidos o prefeito Everaldo dos Santos, assessora Maria Inês Uliano, presidente da Câmara Roberto Carlos Alves (PP), vereadores Thiago Alcides Duarte (PMDB), Irã Floriano Ramos (PMDB) e Valdomiro (Macho) Barbosa Andrade (PMDB).

Entre uma e outra fatia de pizza, altas confabulações políticas., entre elas a reeleição do presidente da Câmara.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Presente X Passado

Quando a realidade não está agradável, o presente não está muito bom no país, no estado, em nossa cidade, em nossas vidas, e as decepções são muitas e esperanças poucas, costumamos mergulhar no passado.
Vamos em busca de momentos felizes, de fatos acontecidos que nos trouxeram alegrias, relembrando nomes que nos fizeram bem, em algum período de nossas trajetórias.
A idade também contribui muito para isso. Mas, por outro lado, há tanta gente nova por aí saudosa... como explicar?

Dizem alguns especialistas no assunto, que esse saudosismo seria uma espécie de autodefesa do organismo psíquico, uma chave liga-desliga (hoje mais conhecida em inglês por powermomentânea, como uma espécie de retorno ao passado que nos repõe as energias, nos distancia de alguns odores putrefatos de "tenebrosas transações" políticas do presente, para continuarmos nossas tarefas atuais. Enfim, continuar respirando. E vivendo.
Mas o passado é para ir e voltar. Há os que insistem em ficar por lá, se perdem e aí o perigo é passar a viver fora da realidade.
Osvaldo Rodrigues Cabral, nosso historiador, costumava dizer que “O passado é um bom lugar para se visitar, mais ninguém pode morar lá”.

Existe uma frase, que gosto muito, do personagem Pedro, no livro Aos meus amigos, de Maria Adelaide Amaral, que depois virou série na  Globo, lembram? Ela, a frase, diz:
Não sei se a gente tem saudade daquilo que realmente viveu, ou daquilo que pensou ter vivido, ou daquilo que desejou viver. A memória seleciona e idealiza”.

E não é bem isso? Quantas pessoas, fatos vividos, relacionamentos, experiências, lugares morados e visitados, passados os anos, na distância que tudo ameniza, tornamos hoje melhores, muito melhores do que realmente o foram? Aquele namorado ou namorada, marido, esposa, amigo, amiga, foi tudo de bom realmente? Ou éramos nós que nos contentávamos com muito pouco? A maioria das vezes não idealizamos?
Se pensarmos bem e melhor, se extrairmos a essência, o que sobra? O que pode ser aproveitado? Às vezes fica somente o bagaço, não é mesmo?

Tenho também dúvidas naquelas expressões que afirmam que “antes era melhor”; “no meu tempo era diferente”; “a gente aproveitava mais”; "as festas eram melhores", “o pessoal era mais humano”; “havia verdadeiras amizades”.
Era melhor mesmo? Era diferente mesmo? Aproveitava mais mesmo? Era mesmo mais humano? Eram verdadeiras?
Será?

“Na ditadura tudo era melhor”, é outra expressão que a gente sempre ouve por aí. Melhor em quê, cara-pálida? Éramos “só” 90 milhões. E a censura? E o medo? E as prisões, torturas e mortes? Escolhiam por nós o que podíamos ler, ouvir e ver e até o que falar. E a falta de liberdade?
Estudante para estudar, trabalhador para trabalhar. Pensar nem tanto, discordar jamais. Como uns robozinhos dizendo a todo o momento Sim senhor! aos donos do engenho e rogando ao Pai para afastar o cale-se.

E há ainda – e aí penso ser uma espécie de masoquismo, só pode! – os que idealizam a miséria em que viviam. Amélias tipo: “A gente não tinha nada, passava fome mas era feliz”. Como feliz? Feliz? Uma ova! Duvido. Quer voltar?
Diz aí leitor, quer retornar a dormir com seis irmãos num quarto apertado? A não ter lanche? A reaproveitar a roupa do mais velho? A andar remendado? A ter somente uma "roupa e um sapato novos pra missa"? Não ter uma moeda para a matinê de domingo no Cine Mussi? Ou para comer uma pipoca? Comprar um gibi? Um pacote de figurinhas da Copa?
Quer voltar a sonhar o ano inteiro com uma bola? A andar descalço ou com um chinelo velho por não poder ter um tênis? Que seja um mísero Kixute? Uma calça? Uma bicicleta? Uma boneca? Sonhar com um aparelho de TV? (Hoje 95% dos lares brasileiros têm), um telefone? Um relógio? A comer galinha só no fim de semana. E olhe lá? E se dizia que pobre só via galinha quando um dos dois estivesse doente. Churrasco era uma miragem, bicicleta ou automóvel uma utopia? E não faz tanto tempo assim, trinta, quarenta, cinquenta anos.
Quer voltar, quer?

Diz aí minha senhora, quer voltar a lavar toda a roupa da filharada no tanque e passar com ferro à brasa? Cozinhar em fogão à lenha, soprando pra acender o fogo, em meio à fuligem? Quer viver grávida dez anos em vinte? Uma escadinha de filhos, sem o devido resguardo?

Quer voltar? Quer mesmo? Fala sério?

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Fundado o Instituto Guardiões do Boto - IGB

Fundado em nossa cidade em 6 de maio último, o Instituto Guardiões do Boto – IGB
Entre os objetivos do Instituto estão, entre outros:

- Estimular o aperfeiçoamento e o cumprimento de legislação que instrumentalize a consecução dos presentes objetivos;
- Promover cursos e pesquisas científicas para melhorar o conhecimento sobre os golfinhos/botos da espécie Tursiops Truncantus (gephyreus) e de outras espécies;
- Promover pesquisas, cursos e estudos para melhorias dos ecossistemas  lagunares, que fazem parte do habitat natural dos botos, garantindo assim a sua sobrevivência.

Abaixo, a nominata da primeira Diretoria Executiva da entidade:


Sabe-se que um dos maiores problemas e que vem causando a morte dos botos, são redes clandestinas instaladas em locais impróprios e proibidos, como praias e boca da Barra; além da poluição das nossas Lagoas.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Foi bonita a festa, pá!

100 anos de uma guerreira
No último dia 26 de abril, em Gravataí-RS, na Grande Porto Alegre, minha avó materna Josina da Lapa Pacheco, completou 100 anos de vida. Isso mesmo, um século de existência.
Lá estivemos para comemorar a data ao seu lado, uma passagem tão marcante, juntamente com tios, tias, primos, primas, netos, bisnetos, tataranetos. Mais de 300 convidados.
Logo após a Missa, à noite, realizada na Igreja Sagrada Família, na Parada 66, houve a recepção no Salão Paroquial da própria Igreja.
As cores da decoração da festa foi a própria aniversariante quem propôs. Ano passado, nos 99 anos, foi azul e branco. Este ano verde e branco foram as cores escolhidas. Inclusive para seu vestido.

Lúcida, falante, pouco antes das comemorações, à tarde, sentei ao seu lado, no sofá de sua casa e curioso como sou, lhe fiz algumas perguntas.
Não podia deixar passar a oportunidade, afinal não é toda hora que a gente conversa com uma pessoa centenária, que acompanha o noticiário da TV, e que ainda tem uma memória privilegiada sobre acontecimentos do Brasil e da própria família, lógico.
Temos que falar um pouco mais alto com ela, por causa de uma pequena surdez. Sente dores nas pernas em razão de um tombo.  Por conta disso não caminha mais sozinha, sempre acompanhada pela filha Lenir, que viúva, mora junto.
Mas não se enganem: lava a louça sozinha, ainda cozinha, “come de tudo” e toma banho sem ajuda.
Porém, uma de suas paixões, a costura, está deixando de lado, o que a entristece.
-“Por conta da catarata nos dois olhos, já não vejo bem o rumo da agulha.
Pelo seu aniversário, foi matéria de capa do jornal Correio de Gravataí, de onde também extraí algumas informações.

***
Cá pra nós. Tão bom rever parentes que os afazeres da vida e a distância, acabam separando fisicamente por tempos.

Fiquei pensando em todos os acontecimentos que se passaram no mundo, no Brasil, no próprio Rio Grande do Sul. As transformações na sociedade, o progresso, as invenções, o surgimento do rádio, da televisão, da internet, novos medicamentos, e que vó Josina acompanhou desde o ano de 1914.
Duas guerras mundiais, os mais diversos políticos como presidentes do Brasil, ditaduras, revoluções, copas do mundo, diferentes moedas, réis, cruzeiro, cruzeiro novo, cruzado, cruzado novo, cruzado, real, planos econômicos...
Já pensou?
Foi testemunha de casamentos, nascimentos, batizados, desavenças, separações, mortes, inclusive de três de seus doze filhos.

Um pouco de história familiar
Josina da Lapa Pacheco é natural de Imaruí, nascida em 26 de abril de 1914, então pertencente à Comarca da Laguna. Aos 17 anos casou-se com meu avô Antônio Pacheco Sobrinho, que tinha 35.
Sobre a diferença de idade, 18 anos, a avó fala:
- “Me perguntavam o que eu queria com um velho, mas gostava muito dele e fui feliz”.
Ela morou na Laguna, nos altos da rua Voluntário Benevides, onde nasceram onze de seus doze filhos, todos com nomes com iniciais na letra L. (Lourena, Lourival, Loreto, Lori, Leti, Loureiro, Loreni, Lourenço, Lenir, Loreta, Lizete e Lizia).
Depois se mudou para Gravataí. Ela conta:
-“Viemos para o Rio Grande do Sul para o meu marido trabalhar e para que meus filhos tivessem mais oportunidade de emprego. Foi aqui que quase todas as mulheres casaram e criaram suas famílias”.

A única tristeza da minha avó foi ter perdido o marido e três de seus filhos. Meu avô Antônio Pacheco Sobrinho, meu tio e padrinho Loreto e minhas tias Lourival e Leti.
Ela desabafa, triste:
-“Duas meninas e o filho mais velho já não estão entre nós, isso dói muito para uma mãe”.

Mas logo espanta a tristeza, fica novamente alegre, já nos preparativos finais do cabelo e de provar o vestido da festa, todo ele na cor verde.
E diz:
-“Quero que todos dancem e se divirtam até o amanhecer. Quero que lembrem de mim assim, com alegria”.

Frase de Josina da Lapa Pacheco:
“Os anos enrugam a pele, mas renunciar ao entusiasmo faz enrugar a alma”.

Em dezembro de 1957, uma foto reunindo toda a família da Lapa Pacheco:
1 - Lourena. 2 - Lourival. 3 - Loreto. 4 - Lori. 5 - Leti. 6 - Loureiro. 7 - Loreni.
8 - Lourenço. 9 -Lenir. 10 - Loreta. 11 - Lizete. 12 - Lizia.
Josina com os filhos hoje, em seu aniversário centenário.

Meus avós maternos Josina da Lapa Pacheco e Antônio Pacheco Sobrinho.
Um século de vida em 26 de abril de 2014.
Mensagem especial da aniversariante.

Eu e Julita, ao seu lado, nas comemorações de 100 anos.
Ricardo e Chica, primos queridos e em perfeita sintonia.
Aniversário foi matéria de capa do jornal Correio de Gravataí.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Níver

Aniversariando hoje lá em Joinville, onde reside e trabalha, o lagunense, professor Luiz Néry de Miranda.
Luiz Néry de Miranda
Mandamos daqui nosso esfuziante abraço pelos seus 61 anos (Já? Mas como? Ainda parece um guri!), desejando muita saúde e felicidades. Que Deus sempre te proteja.
Luiz Néry, marcou época no rádio lagunense, com seus programas e coberturas do nosso carnaval, sempre com opiniões firmes e conhecedoras da nossa maior festa.
Aliás, por falar em festa, a de Santo Antônio dos Anjos está chegando e Luiz Néry certamente virá visitar o padroeiro e a terrinha, revendo familiares e amigos.
Quem sabe um quentão e pinhão, um churrasquinho e um bom papo para botar a conversa em dia, não é mesmo professor Mirandinha?

Grande abraço, mais uma vez, pelo teu aniversário.

Cansaço virtual

Alguns blogueiros de renome andam escrevendo em suas páginas que há certo cansaço virtual.
Realmente, os blogs já não mais parecem ser o que eram.
(O facebook com suas respostas imediatas o está substituindo?)

No início virou certo modismo ter uma página na internet que pudesse ser abastecida de qualquer lugar, a qualquer hora. Página livre em que se pudesse emitir opinião abertamente, sobre tudo e ainda mais com a vantagem de postar fotos.
Várias foram as páginas abertas. De amigos, de desconhecidos, nas mais diversas áreas.

Linkei várias delas e quase que diariamente fazia uma visita. Com o tempo percebi que muitos blogueiros deixavam de atualizar suas páginas. Uma semana, duas, um mês. Mas um ano? Dois anos sem postar? Era abandono total.
Poucos blogueiros persistiram na tarefa, até porque ela dá trabalho, é uma responsabilidade e sem maiores gratificações financeiras. A não ser casos específicos, pagos para elogiar A ou B.

A maior gratificação de um Blog, penso, é o retorno através dos comentários dos leitores, suas opiniões, suas concordâncias ou não. Eis o maior incentivo.
Sem eles, dá certo cansaço virtual e mesmo com muitos assuntos para abordar, me pergunto: para quê mesmo? Muda alguma coisa? Altera a maneira de ser de governantes? 

Quando não há participação do leitor dá certo desânimo, mesmo que o contador postado na página acuse a entrada de centenas, milhares de cliques. Se não há o chamado feedback, não se tem como medir a “febre” do que é postado.
Não é falta de elogios, não é isso, se me entendem. É maior participação mesmo do leitor. 
Até clicar nos quadradinhos das reações, situadas logo abaixo das matérias (engraçado, interessante, gostei, não gostei) o pessoal não tem clicado. E é tão simples.

Bem por isso, depois de oito anos por aqui, esta página esta meio devagar, quase parando. Decepções com alguns e também cansaço virtual. Mas é somente virtual, não se enganem. Até porque, vocês sabem, há vida fora da net, livros para ler, filmes para assistir, conversas, viagens, pesquisas...
De repente ando precisando, quem sabe, é de uma boa colherada de Biotônico Fontoura. Hehehe.

É isso.