sábado, 11 de fevereiro de 2017

A diferença entre ser e estar

Muitos esquecem que em cargos comissionados, o sujeito sempre está, nunca é. 
Está secretário, está assessor, está presidente de fundação...
Acho engraçado quando alguns pronunciam o velho chavão do “Botei meu cargo à disposição do prefeito”.
Como assim cara-pálida? Botou coisíssima nenhuma. Quem bota é galinha. O cargo sempre está à disposição. A qualquer momento e lugar.

A continuidade ou não vai depender de acordos políticos costurados, indicações, meras picuinhas daqui ou dali, ou do prefeito acordar certa manhã de mau humor. É dele a palavra final.
Mas existem alguns arrogantes por aí, detentores de cargos, que se acham os tais, “imexíveis”, insubstituíveis, a dizer que seu padrinho vereador ou deputado é forte.

Na minha vida profissional, trabalhando em grande empresa de economia mista, vi muito disso. Gente que se achava intocável. Pois de uma hora para outra essa gente era substituída. Com padrinho a tiracolo e tudo.

E quer saber? Às vezes - inúmeras vezes - a substituição foi para melhor. Ou você se acha o último biscoito do pacote? A última Coca-Cola do deserto, como se diz?

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